SISTEMA DE CO2 PRESSURIZADO

14:04 By ACQUATICOS , In

Certamente há milhares de aquaristas que não dão às suas plantas nenhum tipo de adição de CO2, mas elas continuam bonitas no aquário, mas, no entanto, o verdadeiro crescimento luxuriante do tipo que só se vê nas fotografias de revistas e livros de aquarismo só pode ser alcançado com uma fertilização extra de CO2.
Ma todo aquarista que já tenha observado o crescimento exuberante e explosivo das plantas em um aquário plantado deve estar convencido da necessidade de utilizar um sistema para adição de CO2, atualmente dispomos de varios métodos e formas para adicionarmos CO2 em nosso aquário, os métodos que podemos utilizar pode ser o CO2 liquido o de plastilhas o por eletrólise e os métodos caseiros e o sistema pressurizado.
Sistema pressurizado são os mais seguros que dispomos atualmente para injetar CO2 no aquário, com este sistema conseguimos manter e obter níveis consistentes de CO2, também é menos confuso e de fácil regulagem e podem ser automatizados e utilizados em qualquer sistema de difusão. Os sistemas de CO2 pressurizados são utilizados em vários tipos de indústrias como em ciderugicas nas fundições de aço e na indústria de bebidas. Podemos encontrar cilindros de CO2 em vários tamanhos com capacidade a partir de 100grs a um cilindro monstros de até 15K ou superior. Mas para nos aquaristas um cilindro de 2K é mais que suficiente.
Mas a desvantagem do sistema pressurizado de CO2 ainda é o seu alto custo inicial, mas a manutenção do sistema a longo prazo comparado aos outros sistemas de CO2 é mais barata e acaba compensando seu gasto inicial, hoje dispomos de muitas empresas fabricantes que vendem estes tipos de sistemas em kits básicos ou completos, que podem ser encontrado com facilidade em lojas de aquarismo.
A configuração básica de um sistema de CO2 pressurizado é composta por um cilindro, uma válvula reguladora de pressão e uma válvula de ajuste fino. Como o CO2 encontra se pressurizado dentro do cilindro precisaremos de no mínio um sistema com configuração básica para utilizarmos o CO2 contido no cilindro, pois a válvula reguladora de pressão ira diminuir a pressão de CO2 para níveis mais manejáveis e válvula válvula de ajuste fino ira regular a quantidade do fluxo do CO2.
KITS BÁSICOS DE SISTEMAS DE CO2 PRESSURIZADOS SEM CONTROLE ELETRÔNICO






COMO DEVE SER INSTALADO UM SISTEMA BÁSICO DE CO2 PRESSURIZADO


Existe uma grande quantidade de equipamentos opcionais que podemos adaptar ao sistema, um destes equipamentos é a válvula solenóide permite que o sistema a ser automatizadoquando ligada junto à iluminação a um temporizador desliga fluxo de CO2 quando as plantas não precisam isso é durante a noite, mas para um controle ainda mais rigoroso podemos instalar um controlador de pH que ira manter o nível de CO2 atraves do controlo do pH. Em princípio, todos esses equipamentos para sistema de CO2 pressurizado podem ser utilizados para comtrolar a adição de CO2 no aquário e principalmente para evitar o desperdício de CO2 quando as plantas não podem usá-lo para realizar a fotossíntese.
KITS COMPLETOS DE SISTEMAS DE CO2 PRESSURIZADOS COM CONTROLE ELETRÔNICO




COMO DEVEM SER INSTALADO UM SISTEMA COMPLETO DE CO2 PRESSURIZADO



Acho que o melhor a se fazer é investir em um bom injetor comercial, por ser mais confiável e sofisticado, por isso eu recomendo sistemas pressurizados sobre qualquer outra coisa, para a maioria dos aquaristas o tamanho do aquário é o fator determinante para a utilização do CO2 pressurizado já para outras o fator é o número de tanques que precisam de injecção de CO2´pois com apenas um sistema é permitido injetar CO2 em vários aquários. Desta forma podemos dizer que este sistema é a maneira mais fácil e segura que utilizamos para aumentamos a quantidade de CO2 de nosso aquário.
EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA FAZER A DERIVAÇÃO DE UM SISTEMA DE CO2 PARA VÁRIOS AQUÁRIOS





Como o sistema possui CO2 sob pressão devemos tomar muito cuidado com o cilindrode CO2, principalmente com relação à estabildade do cilindro de CO2, pois caso a garrafa seja derrubada e tenha sua válvula reguladora de pressão quebrada o cilindro de CO2 pode se tornar um perigoso míssil, particularmente isto é um problema quando se a crianças ou animais de estimação por perto.

CLEBER LUIZ DA SILVA

COMO OBTER CO2 PELO PROCESSO QUÍMICO

09:13 By ACQUATICOS , In

Atualmente podemos utilizar vários tipos de equipamentos e técnicas diferentes para adicionar CO2 em aquários principalmente nos aquários plantados, pois existem no mercado vários sistemas direcionados para este fim alguns nem sempre possuem presos atrativos, devido a isso nos aquarista sempre descobrimos uma forma artesanal para adição de CO2 no aquário. Uma destas formas encontrada pelos aquaristas foi o CO2 obtido por reação química que é baseada na neutralização de um ácido com uma base.
Para obtermos esta reação química podemos utilizar vários tipos de reagentes químicos diferentes, mas devemos levar em consideração alguns pontos antes de tentar produzir o CO2 com tipo de resíduo gerado pela reação, uma vez que não pode ser prejudicial ao meio ambiente, se a reação exotérmica, pois algumas reações produzem mais calor do que pode dissipar estas deve ser simplesmente evitadas.
Possui duas formas segura de reação para obter CO2 químico, uma é através do ácido acético (vinagre comum) e bicarbonato de sódio, neste caso o vinagre comum possui uma baixa capacidade de produzir o CO2, assim precisamos de uma grande quantidade de vinagre para neutralizar o bicarbonato de sódio e produzir o CO2.
Mas os regentes comumente utilizados para se obter a reação onde se produz o CO2 químico são o ácido clorídrico HCl junto com bicarbonato de sódio NaHCO3, esta reação é a mais econômica e fácil de executar e gera como produto final água com cloreto de sódio ( sal de cozinha comum) dissolvido que não é agressivo ao meio ambiente e pode ser descartado no sistema de esgoto.
LIBERAÇÃO DE CO2 QUÍMICO BASEADA NA NEUTRALIZAÇÃO DE UM ÁCIDO COM UMA BASE



Para entender como funciona o sistema de produção de CO2 químico devemos nos familiarizar um pouco com os produtos químicos utilizado neste sistema de CO2.
O ácido clorídrico HCl é uma solução aquosa fortemente ácida de coloração clara e ligeiramente amarelada, com odor pungente e irritante, e extremamente corrosiva, devendo ser manuseado apenas com as devidas precauções. Ele é normalmente utilizado como reagente químico, e é um dos ácidos fortes que se ioniza completamente em solução aquosa. Uma solução aquosa de HCl na concentração de 1mol/L tem pH = 0. Em sua forma pura, HCl é um gás, conhecido como cloreto de hidrogênio.
Uma solução de ácido clorídrico, em sua forma mais pura, com a denominação de P.A. que significa Pureza Analítica, é um reagente comum em laboratórios e encontrado em uma solução de 37 a 38% em massa. É possível concentrá-lo até acima de 40%, mas a taxa de evaporação seria tão alta que a armazenagem e o manuseio demandariam atenções especiais, como necessidade de baixas temperaturas. O ácido clorídrico técnico gira em torno de 30-34% HCl, de acordo com o meio de transporte e a minimização de perdas por evaporação.
ÁCIDO CLORÍDRICO P.A É O DE FORMA MAIS PURA


O ácido clorídrico é estável, por isso evite a aproximação a chamas, fontes de calor, o mesmo é incompatível coma a maioria dos metais comuns, por ser extremamente corrosivo, a inalação do vapor pode causar ferimentos sérios, a ingestão pode ser fatal. O líquido pode causar danos à pele e aos olhos mantenha longe de animais domésticos é letal para peixes a partir de 25mg/l, tóxico para organismos aquáticos devido à alteração de pH,
Mas sua comercialização para pessoas comuns é controlada por diversos motivos. Um deste motivo é que o ácido clorídrico é citado como um precursor bioquímico, na Tabela 2 da Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas de 1988, pelo fato de ser usado na síntese de heroína e cocaína, sendo assim o limite para nós pessoas comuns é de 2 litros por mês.
Em sua forma de baixa pureza e com concentração não informada, é conhecido como ácido muriático (muriático significa pertencente à salmoura ou a sal), sendo vendido sob essa designação para a remoção de manchas resultantes da umidade em pisos e paredes de pedras, azulejos, tijolos e outros. As soluções de ácido muriático para uso doméstico têm no máximo 10-12% HCl e recomenda-se diluí-las antes do uso.
ÁCIDO CLORÍDRICO DE BAIXA PUREZA NA FORMA DE ÁCIDO MURIÁTICO


Para manusear este tipo de substancia é obrigatório alguns cuidados e equipamentos de segurança. Utilize sempre que manusear este ácido utilize óculos de segurança ou protetor facial, avental ou jaleco e luvas impermeáveis, de preferência faça este manuseio em um local bem arejado.
O bicarbonato de sódio é um sal alcalino de composição química com a fórmula NaHCO3, possui coloração branca possui uma forma sólida e cristalina ou um pó fino. Este sal é muito conhecido e amplamente utilizado em diversas propriedades, como antiácido, em algumas formulações farmacêuticas, na eletrodeposição de ouro e platina, em curtumes, no tratamento da lã e da seda, na nutrição de animais e na produção de bebidas gasosas como refrigerantes na culinária como fermento químico. Mas infelizmente o bicarbonato de sódio esta sendo utilizado como um dos componentes da droga chamada crack, onde entra como um aditivo à pasta de cocaína.
BICARBONATO DE SÓDIO


Para obtermos o CO2 e preciso realizamos uma mistura entre o ácido clorídrico HCl e o bicarbonato de sódio NaHCO3 assim teremos a reação química que produzira o CO2.
HCL + NaHCO3 --> H2CO3 + NaCl ( NaCl -> sal de cozinha)

H2CO3 --> H2O + CO2 ( este é o nosso querido gás )

Considerando a massa atômica dos elementos ( Na=23, H=1, C=12, O=16, Cl=35.5 )

Então, 1 mol de HCl necessita de 1 mol de NaHCO3 para ser neutralizado e gerará 1 mol NaCl (sal de cozinha), 1 mol de CO2 e 1 mol de água, assim 84g de bicarbonato de sódio reagirão com 36.5g de ácido clorídrico e gerarão 18g de água, 58.5g de sal de cozinha e 44g ou 22.4 litros de CO2.
Pois um 1 mol de qualquer gás ocupa nas condições da CNTP (condições normais de temperatura e pressão que são 1 atmosfera de pressão a 25ºC - dá para considerar por simplificação em nossos aquários), 22.4 litros.
Desta forma, mantendo a mesma relação, para cada litro de água conseguimos diluir +- 100g de bicarbonato de sódio esta solução gerará 26.7 litros de CO2 (a 1 atm a 25ºC).
Na parte ácida, sem considerar a dissolução de ácido clorídrico em água, necessitaremos de 117 g de HCl PA (em concentração de 37%) para ser neutralizado em 100 g de bicarbonato de sódio. Isto quer dizer que para cada 1 gota de solução ácida, gerará +- 11 bolhas de CO2.

100 g NaHCO3 -> 117 ML de HCL PA (conc 37%) -> 26,7 l CO2 -> Duração 148 horas (1 bolha/s) -> 18 ML H2O -> 52,4 g NaCl

Cada gota de ácida PA tem 0,05 ML, logo 250ML de ácida gerarão 55.000 mil bolhas de CO2, caso você utilize um sistema com 200 g de bicarbonato e 250ML de solução ácido PA, você gerará bolhas por durante 148 horas isso se utilizar 1 bolha por segundo.
Por ser um sistema caseiro a forma de produção permanece estável durante todo o processo, o sistema para se obter CO2 químico é muito simples e de fácil de operação, pois o processo de produção é sempre contínuo sem que haja qualquer influência sobre a produção em decorrência das condições ambientas, comparado com outros processos de CO2 caseiro.
Diferentemente dos outros sistemas caseiros aqui a produção de CO2 pode ser ajustável com uma regulagem mais simples devido o ácido e bicarbonato de sódio estar em compartimentos separados para o processo de fabricação de CO2, pois a quantidade e a intensidade de produção do CO2 são definidas pela pressão aplicada na garrafa de solução ácida para iniciar no sistema a fabricar o CO2. Com essa pressão aplicada regulamos a quantidade de ácido que entra em contato com a base, desta forma podemos regular a quantidade de CO2 a ser produzido e a quantidade de bolhas que injetamos no aquário. É possível gerar o CO2 teoricamente com qualquer pressão aplicada no sistema, basta iniciar o processo com a pressão desejada na garrafa da solução ácida, desta forma a solução ácida pinga na outra garrafa com solução básica feita de bicarbonato de sódio liberando naturalmente o CO2 até a ultima gota de ácido contida na garrafa.
Existe ate a possibilidade de automação do sistema de forma bem simples e só necessita de uma válvula solenóide na mangueira de CO2 ligada a um timer junto ao sistema de iluminação e uma válvula agulha para regulagem da vazão do CO2 isto porque a regulagem através do equipo de soro não são muito precisas e necessitam de ajustes periódicos. Assim toda a vez que a válvula solenóide abre, a reação inicia automaticamente, com a injeção imediata de CO2 no aquário e toda a vez que a válvula solenóide se fecha, o ácido para de pingar na solução básica e para a reação.
REGISTO DO EQUIPO UTILIZADO PARA A REGULAGEM E CONTROLE DE SAÍDA DO CO2

Mas cuidado, pois o funcionamento depende da pressão gerada no início do processo da reação, desta forma com uma pressão maior exercida, uma ou duas válvula de equipo não será suficiente para realizar um ajuste fino para a quantidade de CO2 que desejamos injetar no aquário. Uma saída neste caso seria a utilização da válvula agulha que realmente controla muito bem o fluxo do CO2 em qualquer pressão gerada, desta forma mantemos um fluxo constante durante todo o processo da reação. Esta regulagem nos permite administrar a quantidade de bolhas por segundo que queremos injetar em nosso aquário sem a necessidade de varias interferência nossa.
Quando acaba o ácido contido na garrafa, a pressão do sistema vai diminuindo, mas o CO2 dissolvido na solução ainda continua saindo, pois a solução ainda não está completamente homogeneizada ai neste caso, o sistema ainda mantém a geração do CO2 por 1 a 2 dias, mas com uma pressão que será reduzida de saída do CO2 até não conseguir mais sair do sistema. Aconselho sempre que a produção de CO2 chegar ao fim dar uma chacoalhada na garrafa que contem a solução de bicarbonato de sódio para darmos uma homogeneizar nesta solução, pois quando chacoalhamos a garrafa da solução acabamos por gerar ainda uma grande quantidade de CO2. Nunca devemos abrir a garrafa do gerador que contem a solução de bicarbonato de sódio, sem primeiro a garrafa que contem ácido estar completamente aberta, pois se fizermos isso e a garrafa de ácido estiver com pouco de pressão e se haver uma pequena quantidade de ácido no sistema ela pode pingar sobre o bicarbonato de sódio, gerando uma tão violenta que mais parece uma garrafa de champanhe descontrolada só que de água salgada e com bicarbonato de sódio.
Como a pressão gerada no sistema de CO2 químico é de forma contínua acaba atendendo a todas as necessidades requeridas pelos diversos sistemas de difusão de CO2 do mercado.
Para a elaboração do sistema gerador de CO2 são necessárias 2 garrafas PET sendo uma de 2 Litros e outra de 600ML, 2 equipo de soro de micro gotas, mangueiras de silicone, e cola de preferência a cola araldite, já para manipularmos as soluções precisaremos de 500 gramas bicarbonato de sódio 500ML de água e 250ML de ácido muriático ou clorídrico e 300ml de água.
Os conta gotas do equipo é importante, pois eles agem como reguladores de pressão. O conta gotas da garrafa PET que contem a solução ácida funciona como um amortecedor do sistema ele cria uma perda de carga na saída da garrafa ácida, facilitando a estabilização da reação, pois diminui a agressividade da reação quando o ácido pinga na solução com bicarbonato de sódio da outra garrafa PET. Já o conta gotas da garrafa PET que contem a solução com bicarbonato de sódio, facilita o controle da vazão de saída do CO2 da garrafa, pois ele funciona como um conta bolhas e também não permite que o CO2 vá se despressurizar muito rápido da garrafa mesmo que haja algum acidente com a válvula e traga algum problema no seu aquário.
MODELOS DE SISTEMAS GERADORES DE CO2 QUÍMICO







COMO DEVE SER MONTADAS AS TAMPAS DAS GARRAFAS PARA O GERADOR DE CO2 QUÍMICO





Como devemos proceder para iniciarmos o processo de fabricação de CO2 químico.
Devemos colocar na garrafa PET de 2L com a ajuda de um funil, primeiro as 500 gramas de bicarbonato de sódio depois os 500ML de água é muito importante não misturar a solução. Encha o conta gotas de água, para isso coloque a tampa da garrafa com o conta gotas dentro de um recipiente com água e puxe o ar chupando a mangueira do equipo para permitir a entrada da água no conta gotas, logo após feche as válvulas do equipo para não permitir a entrada de ar e baixar o nível de água no conta gotas. Feche a garrafa da solução que contem bicarbonato de sódio e água, bem fechada para garantir que não haja vazamentos pela tampa.
GARRAFA CONTENDO A SOLUÇÃO DE BICARBONATO DE SÓDIO E ÁGUA

Tenha muito cuidado nunca use ácido puro faça uma mistura que contenha 60% de ácido e 40% de água. Para preparar esta solução ácida coloque com ajuda do funil inicialmente a água dentro da garrafa PET de 600ML logo em seguida acrescente o ácido tampe bem e de uma agitada para misturar a solução, logo após coloque na garrafa PET de 600ML a tampa que contem o conta gotas e uma mangueira que funciona como um pescador para sugar o ácido contido nela deve ser bem fechada para evitar vazamentos depois a conecte a garrafa PET de 2L. Lembre se que o conta bolhas da garrafa PET de 600ML deve ficar vazio.
Caso você prefira fazer a mistura da água e do ácido fora da garrafa PET de 600ML esta solução ácida deve ser preparada em uma vasilha plástica de vidro ou nunca em de metal, tome muito cuidado e evite acidentes, pois o ácido queima.
GARRAFA CONTENDO A SOLUÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO

DETALHE DA MANGUEIRA NA GARRAFA DE SOLUÇÃO ÁCIDA

Antes de iniciarmos o processo de fabricação de CO2 químico devemos verificar se as garrafas PET estão bem tampadas e vedadas. Para que a reação comece devemos pressionar a garrafa de 600 fazendo o ácido se misture com a solução de bicarbonato de sódio, faça isso com o equipo fechado para juntar pressão nas duas garrafas, logo após abra o registro do equipo da mangueira que esta ligada ao difusor. Ai tudo funciona automático, quando diminui a pressão na garrafa PET de 2L o ácido é puxado para ser misturado com o bicarbonato de sódio, desta forma ocorre à reação para liberar o CO2 através de pequenas bolhas de gás ficando assim até estar concluído o processo de neutralização. Podemos utilizar um indicador que muda de cor dissolvido na solução que contem o bicarbonato de sódio isso para a conveniência do aquarista, pois quando a solução mudar de cor, significa que a base está esgotada e deve ser renovada.
Para adicionarmos a solução indicadora não é necessário conhecer com precisão as concentrações de ácido ou da base, pois podemos utilizar como solução indicadora o azul de bromofenol, que muda do azul para amarelo-verde quando o pH cai.
Lembre se da segurança, pois os elementos utilizados para a confecção do gerador de CO2 não suporta muita pressão e pode não ser seguro já que o mecanismo de dosagem do ácido na base é ajustado por nós aquarista por isso eu aconselho agir com cautela na utilização destes compostos se for possível peça um conselho profissional da área. Por estamos lidando com ácido e garrafas sobre pressão, é altamente aconselhável que o sistema gerador de CO2 químico fique em um local seguro e afastado de crianças e animais domésticos.

CLEBER LUIZ DA SILVA

CO2 CASEIRO

07:54 By ACQUATICOS , In

Injeção de CO2 em um aquário plantado pode ser feito de várias maneiras, hoje existem vários produtos comerciais disponíveis para venda como comprimidos, líquidos, sistemas de eletrolise e os sistemas pressurizados de CO2, sem duvidas estes provavelmente são os melhores métodos disponíveis para a adição de CO2 em nosso aquário. Mas infelizmente alguns destes sistemas ainda possuem um custo muito elevado, principalmente para aquaristas iniciantes ou que possuem apenas um aquário pequeno que possuem pouca luz e com plantas de crescimento mais lento.
Para supri as necessidades de injeção de CO2 destes aquaristas de uma maneira excelente, acessível e barata a solução encontrada foi o famoso sistema de CO2 caseiro denominado CO2 DIY, DIY é uma abreviação da expressão inglesa Do It Yourself , ou seja faça você mesmo, este sistema de CO2 é muito comum barato tem um excelente funcionamento é de manutenção bastante simples e fácil e até e muito divertido de construir, e geralmente é muito utilizado aquaristas iniciantes.
Há varias maneiras de geramos o CO2 caseiro, mas o método mais simples e seguro é o processo biológico conhecido como fermentação onde é utilizado o fermento e o açúcar em uma solução com água ou gelatina, onde na ausência de oxigênio as bactérias do fermento consomem os açúcares ou amido que é transformado em resíduos, neste caso o CO2. Todo este processo é feito em uma garrafa lacrada aonde um tubo conduz o CO2 produzido na garrafa para o interior do aquário
SISTEMA DIY GERADOR DE CO2



Hoje também encontramos sistemas geradores e reagentes para fabricação de CO2 por fermentação fabricados por empresas renomadas que resolveram agregar valor ao produto disponibilizando para venda em lojas de aquarismo, mas lógico que elas não dão ponto sem nó e alegam que só podem ser utilizados em seu sistema seus reagentes para a fabricação de CO2. Nos sistemas disponíveis para venda os reagentes nada mais é que fermento e o açúcar, em algumas marcas vendem também um suposto estabilizador para ajudar na produção do CO2.
SISTEMA COMERCIAL QUE FABRICAM CO2 POR FERMENTAÇÃO IGUAL AOS SISTEMAS CASEIRO





Para obtermos o CO2 o primeiro passo é criar e fabricar um gerador de CO2 que requer alguns cuidados, pois ele deve ser fabricado em recipiente plástico e nunca de vidro que possua uma ótima vedação não podendo haver de forma alguma algum tipo de vazamento, pois nele serão depositado os reagentes para a fabricação do CO2. Geralmente o modelo de gerador mais construído e utilizado é o com um único compartimento por ser mais fácil de ser construído, já o modelo que possui dois compartimentos são mais complexo, pois requer fazer mais ligações para mandar o CO2 produzido para um único difusor. Este método, provavelmente, proporcionara condições mais estáveis de CO2 no aquário, pois em cada compartimento é colocada uma recita de reagente. A idéia desse gerador é substituir o compartimento que contem à mistura que esteja produzindo menos CO2, isso é feito a cada semana, assim sempre teremos uma das misturas indo a todo vapor para que, quando uma mistura sai, o outro estará produzindo bastante CO2. Embora existam inúmeros desenhos de bom funcionamento de geradores de CO2 DIY encontrados na internet, mas caso você queira projetar um sistema que é muito complexo, isso pode aumentar seu custo e vindo a se tornar um sistema muito caro de ser construído.
ALGUNS MODELOS DE SISTEMAS GERADORES DE CO2 CASEIRO ENCONTRADOS NA INTERNET FABRICADOS EM PVC




Particularmente eu recomendo e acho ser o melhor recipiente que podemos utilizar para a fabricação dos geradores de CO2 DIY são as garrafas pets de refrigerantes de 2 litros por ser mais barato e acessível a todos. A confecção do gerador utilizando garrafa pet não é uma idéia nova, que faz à garrafa pet ser uma boa escolha para a confecção do gerador de CO2 são vários fatores, um deles e que este tipo de garrafa foi projetado para armazenar uma solução liquida com CO2 dissolvido sob pressão, outro fator também é sua tampa possuir um ótimo sistema de vedação.
MODELOS DE GERADORES DE CO2 DIY QUE PODEM SER FABRICADOS COM GARRAFAS PET



Mas como tudo sempre existe algo para dificultar, uma desta dificuldade esta na ligação da tubulação a tampa da garrafa pet, pois as maiorias das tampas são fabricadas em polietileno, e infelizmente, o polietileno possui um difícil relacionamento com a maioria dos adesivos gerando assim possíveis vazamentos após a colagem. Mesmo com esta característica a tampa de polietileno ainda é ideal para nossa aplicação, pois o polietileno é utilizado na tampa porque ele veste bem a boca da garrafa pet, é resistente ao crescimento bacteriano e muito resistente aos ácidos, possui também uma excelente capacidade de suportar pressão.
Para anexar a tubulação a tampa devemos fazer um pequeno furo para a passagem da tubulação que geralmente e uma mangueira de silicone, este furo de ser mais fino que a espessura da tubulação, desta forma a tubulação entra sob pressão no pequeno furo feito a tampa evitando assim algum pequeno vazamento. A dificuldade na ligação entre a tubulação e a tampa tem sido o elo mais fraco na maioria dos geradores de DIY, pois na maioria das vezes esta união e feita por cola sempre é um fracasso, pois na maioria das vezes existe um pequeno vazamento. A cola mais apropriada para esse tipo de colagem que eu recomendo e a araldite, esta cola e encontrada em duas versões a com secagem rápida em 10 minutos e a com secagem lenta em 24 horas.
LIGAÇÃO DA TUBULAÇÃO A TAMPA DE GARRAFA PET POR PRESSÃO






LIGAÇÃO DA TUBULAÇÃO A TAMPA DE GARRAFA PET POR COLA


O fermento biológico comum utilizado na panificação é um dos ingredientes principais para obtermos o CO2 DIY. Comercialmente o fermento biológico esta disponível para venda em três formas diferentes, fermento ativo prensado, fermento biológico seco e fermento biológico seco instantâneo, existem hoje uma grande variedade de marca esta disponível para venda em supermercados, padarias e mercadinhos. Estes fermentos são organismos vivos, sendo um tipo de fungo minúsculo e simplificado cujo tamanho não exceda 6-8 milésimo de milímetro formado por uma única célula de forma esférica ou ovóide. Existe uma gama de linhagens como existem diferentes tipos de algas, mas o tipo de fungo mais utilizado é o Saccharomyces cerevisiae.
FUNGOS DO FERMENTO BIOLÓGICO AMPLIADO


O fermento biológico ativo prensado tem cerca de 30% de sólidos com teor de umidade de 70% é altamente perecível, pois possui uma vida útil muito curta com cerca de duas semanas após sua data de fabricação, ele deve ser mantido armazenado a uma temperatura baixas e constante cerca de 5ºC para que adormeçam, assim evita ter uma perda excessiva na sua atividade biológica.
FERMENTO BIOLÓGICO ATIVO PRENSADO



O fermento biológico seco tem cerca de 92% de sólidos e o teor de umidade de 8%, é aconselhável ser armazenado em um local fresco e seco, onde não excede os 80ºC, este tipo de fermento biológico possui uma vida útil de dois anos a partir da data fabricação, isso quando armazenado em locais com temperatura ambiente, já depois de aberto o fermento biológico seco dever ser armazenado em um recipiente bem fechado na porta da geladeira, onde irá manter a sua atividade durante cerca de 4 meses. Este fermento biológico seco precisão de uma hidratação, para isso misture uma parte de fermento, com quatro partes de água morna, espere 10 minutos e mexa. Dependendo do produto em particular e da empresa, as temperaturas da água morna variam entre 35ºC a 40ºC, temperaturas inferiores a 35ºC e superior a 45ºC deve ser rigorosamente evitado.
FERMENTO BIOLÓGICO SECO


O fermento biológico seco instantâneo tem 96% de sólidos e o teor de umidade de 4%. É aconselhável guardar de fermento biológico seco instantâneo em um lugar fresco e seco, que não exceda os 80ºC, assim ele terá uma vida útil de dois anos a partir da data fabricação, após ser aberto deve ser depositado em um recipiente com uma vedação e guardado na porta geladeira, onde irá manter a sua atividade durante cerca de 4 meses. O fermento biológico seco instantâneo também deve ser hidratado da mesma forma como o fermento biológico seco.
FERMENTO BIOLÓGICO SECO INSTANTÂNEO



Lembre se que o fermento que devemos utilizar para obtermos CO2 deve ser o fermento biológico não importando qual fermento biológico, nunca utilize o fermento químico, pois ele não conseguira produzir CO2.
Alguns fabricantes de fermentos apóiam o congelamento alegando um prolongamento à vida do fermento. Mas outros fabricantes são contra o congelamento apresentam uma alegação mais convincente que em condições normais existem variações de temperatura nos congeladores causados tanto pela abertura repetida e fechamento da porta do congelador e, em modelos de freezer modernos o ciclo do desgelo automático causaria flutuações na temperatura gerando assim danos à estrutura da celular do fermento.
Caso você planeje utilizar o fermento seco, ele deve ser ativado primeiro pelo processo de hidratação, como descrito anteriormente, ao realizarmos a hidratação corretamente o fermento começará a produzir CO2 no gerador mais rápido. Esta hidratação deve ser feita com água morna e não com água quente, já que a água morna não danificar as paredes das células dos fungos, mas a água quente provavelmente matara todos os fungos do fermento biológico, com os fungos mortos eles não conseguirão fabricar CO2.
FERMENTO BIOLÓGICO SECO SENDO HIDRATADO

Caso essa hidratação não seja feita os fungos do fermento acabam morrendo, já que muita das células do fungo não conseguiu concluir a fase aeróbia da sua vida antes da mudança para condições anaeróbias. Por isso o fermento precisa começar em um ambiente aeróbico primeiro, para que ele possa, em seguida, rapidamente se adaptar aos poucos às condições anaeróbias do gerador de CO2. Essa etapa assegura que todo o fermento já está ativo e trabalhando aerobicamente antes que ele seja colocado no gerador.
O fermento, como qualquer organismo vivo, vive graças à presença de oxigênio (aerobiose), mas também tem uma notável capacidade de ser adaptável a um ambiente sem ar (anaerobiose), desta forma as condições de oxigenação do ambiente gera dois tipos de metabolismo para gerar o CO2.
Quando os fungos do fermento esta na presença de ar na aerobiose, ele produz, a partir de açúcar e oxigênio, dióxido de carbono, água e uma grande quantidade de energia. É o processo metabólico da respiração. Nessas condições, a oxidação da glicose é completa.

Açúcar + Oxigênio -> dióxido de carbono + Água + Energia

Toda a energia bioquímica potencialmente contida no açúcar é liberado e graças a esta energia, o fermento garante sua vida. Mas também pode usá-lo para sintetizar de forma orgânica, ou seja, iniciar o seu crescimento e multiplicação, mas em seguida, terá de encontrar outros elementos nutritivos em seu ambiente, principalmente nitrogênio.
Mas quando não há oxigênio disponível e os fungos do fermento encontrassem em anaerobiose, ele pode usar os açúcares para produzir a energia que precisa ser mantida na vida, neste processo metabólico como sendo o processo de fermentação os açúcares são transformados em dióxido de carbono e álcool assim a oxidação do açúcar é incompleta.

Açúcar-> dióxido de carbono + Álcool + Energia

Anaerobiose é o processo que usamos em nossos geradores de CO2, embora aerobiose seja preferível, pois produz menos álcool, que é tóxico para os fungos do fermento em relação ao nível elevado. Mas aerobiose também é impraticável, pois a reação química de fermentação é o seguinte.

C6H12O6 + fermento biológico = 2C2H5OH + 2CO2

(Açúcar e fungos e produz dióxido de carbono)

Como vimos o fermento biológico não consegue fabricar CO2 sozinho, para que o CO2 seja produzido os fungos do fermento biológico precisão ser alimentados e o alimento utilizado pelos fungos para a fabricação de CO2 são os açúcares em forma de glicose. Os fungos do fermento biológico utilizam o açúcar como alimento e desprende como subprodutos desta alimentação CO2.
Este açúcar pode estar dissolvido em diferentes ambientes, o método mais comum é colocar o açúcar em uma solução com água ou em um substrato gelatinoso e açucarado.
A fórmula mais fácil e barata é a que utiliza apenas fermento biológico, açúcar e água como ingredientes, nesta formula o fermento biológico e o açúcar é apenas dissolvido em água, nesta mistura o açúcar fica amplamente mais disponível para os fungos do fermento biológico, assim e gerando uma quantidade maior de CO2 por dia.
É importante entender que a receita com fermento, açúcar e água não é uma ciência exata. Você terá que experimentar varias misturas para descobrir o que funciona melhor para sua situação.
Mas a receita mais utilizada leva como ingredientes;
1litro de água sem cloro,
2 xícaras de chá de açúcar cristal,
1/4 colher de chá de qualquer fermento biológico,
1 colher de chá de bicarbonato de sódio (opcional).
Modo de preparo:
Dissolva o açúcar em 200ML de água quente, ou bata no liquidificador até ele se dissolver por completo, dissolva ou hidrate o fermento em um copo de água morna sem cloro, logo após acrescente o restante da água aos 200ML de água com açúcar e por fim coloque o copo com o fermento biológico dissolvido ou hidratado na mistura de água com açúcar de uma agitadinha de leve para uniformizar a mistura. Esta mistura deverá produzir CO2, por pelo menos de 10 a 14 dias ou ate mais isso dependendo da temperatura.
GERADORES DE CO2 CONTENDO COMO REAGENTE PARA A PRODUÇÃO DE CO2 FERMENTO BIOLÓGICO, AÇÚCAR E ÁGUA


Outra receita muito utilizada é a com gelatina, esta receita gera um trabalho bem maior para sua fabricação e o gasto com os ingredientes também mais alto, mas oferece varias vantagem que o sistema com água. O objetivo do uso da gelatina é formar um gel mais consistente onde o açúcar contido nele não seja oferecido de uma vez para os fungos do fermento biológico, desta forma os fungos só conseguem se alimentar em um ritmo constante e de uma maneira mais controlada o açúcar que está mais disponível superficialmente. Assim à medida que os fungos do fermento biológico vão afundando na gelatina consumindo-a aos poucos eles produzem o CO2 de uma maneira mais lenta e consistente e controlada.
Ingredientes:
2 pacotes de gelatina comum (a sem sabor, fica mais firme),
300g de açúcar,
11/2 L de água,
1 colher de café de qualquer fermento biológico,
1 colher de chá de bicarbonato de sódio (opcional).
O preparo dos ingredientes deve ser feito em duas partes.
Modo de preparo:
1° parte a gelatina.
A gelatina deve ser prepara como na receita, mas com algumas pequenas modificações.
Dissolva os 4 pacotes de gelatina 1colher de chá de bicarbonato de sódio (opcional) mais as 300g de açúcar em água quente, mas com metade da água indicada na receita contida na embalagem, espere esfriar adicione mais água ate completar 11/2 de mistura. Depois de feito isso coloque tudo no gerador de CO2 leve a geladeira para endurecer, o ideal seria esperar um dia, mas pode fazer no mesmo dia se quiser apenas observe se a gelatina realmente endureceu. Depois de endurecida a gelatina retire da geladeira e espere ficar na temperatura ambiente.
2° parte a líquida com o fermento biológico.
Ative o fermento em um copo americano com água morna misture bem e acrescente junto à gelatina na garrafa.
Aí é só fechar e esperar que após algumas horas a mistura contida na garrafa já estará pronta produzindo e bombeando seu CO2 para o aquário. A vantagem de fazer o CO2 com gelatina é que ele pode durar 2 a 3 meses.
GERADORES DE CO2 CONTENDO COMO REAGENTE PARA A PRODUÇÃO DE CO2 A MISTURA DE FERMENTO BIOLÓGICO, AÇÚCAR E GELATINA


Nunca exceda a quantidade de fermento biológico descritas nas receitas, pois uma quantidade maior de fermento biológico irá causar uma explosão inicial na produção de CO2 com índices mais elevados, mas isso é só no começo da fermentação que provavelmente ira durar de 2 a 3 dias passando isso teremos uma diminuição gradual na produção a curto tempo. Há evidências de que a mistura feita com fermento biológico, açúcar e água dura mais tempo se diminuirmos a quantidade de fermento biológico indicado na receita, mas esta mistura com menos fermento biológico produzira menos CO2 por hora, mas com certa consistência ao longo do tempo.
Um ingrediente opcional para as duas receitas é o bicarbonato de sódio, pois ele atua como regulador na produção de CO2, mas acho que age como um regulador de pH do reagente produtor de co2 e a quantidade recomendada para a receita e de 1 colher de chá de bicarbonato de sódio. Percebo que utilizando ou não o bicarbonato de sódio não afeta em nada na produção de CO2.
Os fungos do fermento biológico também apresentam uma considerável tolerância a extremo pH, sendo capaz de manter uma fermentação ativa em uma solução de glicose com pH de 2.4 a 7.4, mas a atividade cessar a pH 2.0 ou pH 8.0. Para melhores resultados devemos manter o pH da fermentação em cerca de 4.0 a 6.0, pois estudos mostram uma queda de mais de 50% na atividade de produção de CO2 em pH 3.5, um declínio mais gradual na produção de CO2 foram encontrados em níveis mais elevados onde os valores do pH estavam acima de 6.0. Uma explicação lógica para a capacidade de o fungo manter sua atividade relativamente constante ao longo de uma mudança de 100 vezes na concentração hidrogeniônica (pH 4-6) encontra-se no fato de que o pH do interior da célula da levedura permanece bastante constante em torno de pH 5.8, independentemente de quaisquer variações de pH relativamente grande no meio de fermentação. As enzimas envolvidas na fermentação, assim, operar em um ambiente de pH ótimo dentro da célula de levedura que é muito pouco afetado pelas mudanças externas do pH.
A grande desvantagem e o ponto fraco destes sistemas e que não podemos controlar facilmente a produção de CO2, isso ocorre por diversas causa as mais comuns são temperatura ou a luminosidade do ambiente em que se encontra o gerador de CO2, quantidade ou qualidade dos ingredientes utilizados na receita do reagente. Algumas marcas de fermento biológico costumam demorar mais tempo que outras para começar a produção de CO2. Um exemplo são os fermentos biológicos armazenados em um refrigerador leva mais tempo para tornar-se ativo em relação a fermentos biológicos armazenada em temperatura ambiente. Alguns tipos de fermentos biológicos são menos ativos durante o inverno, pois com temperaturas mais frias a produção de CO2 será menor, já com temperaturas mais altas teremos um aumento na produção de CO2, alguns tipos de fungos contidos e algumas marcas de fermento biológico são mais ativos em ambientes escuros. Uma dica que dou para resolver estes dois problemas e acomodar o gerador de CO2 DIY dentro do móvel do aquário. Devemos utilizar ingredientes de qualidade, dentro do prazo de validade e sempre nas quantidades descritas nas receitas.
Recomendo nunca tentar bloquear ou restringir o fluxo de CO2, pois o CO2 estará constantemente sendo produzido desta forma a pressão construída através do bloqueio eventualmente vai explodir gerador de CO2. Na melhor das hipóteses você vai ter uma grade bagunça da solução de fermento pegajosa para limpar, e quando isso ocorre, o resultado sempre é um mau cheiro percebido a uma grande distância e como resultado pior seria uma lesão física.
É muito importante que a água do aquário entre no gerador de CO2 caso ele esteja abaixo do nível do aquário por meio não tenha permissão para correr de volta para baixo da de sucção ou sifonamento, este problema é facilmente solucionado com o uso de uma válvula de retenção ou colocando o gerador de CO2 acima do nível do aquário.
Sistemas de CO2 DIY são obviamente os mais baratos e certamente melhor do que nada para qualquer aquário plantado, mas existem alguns aquaristas leva em consideração o tamanho do aquário como fator determinante para a utilização CO2 DIY. Embora haja grandes aquários mantidos com este sistema e inúmeros aquaristas relatam resultados positivos com este mesmo sistema, já outros alegam o trabalho obtido com a manutenção do sistema já que a regente que produz o CO2 tem que ser mudado de 7 a 14 dias, a não ser os sistemas que utiliza gelatina como reagente este podem ter ate três meses de duração. Como em todos os sistemas de injeção de CO2 o pH também precisa ser monitorado e neste sistema em particular com certa freqüência, pois neste sistema as oscilações podem ser mais constantes.

CLEBER LUIZ DA SILVA